Por Paulo César Alcântara
Começou
a Mostra de Filmes Russos 2016 no Espaço Itaú de Cinema em Botafogo, zona sul
do Rio. Ontem na abertura da terceira edição da Mostra, estavam presentes diretores,
profissionais da embaixada da Rússia, o ator Maksim Kolosov do filme exibido na
estreia “Lirismos”, e eu, Paulo César, que fui escalado pelo E Aí?! para
fazer a cobertura do evento para qual fomos gentilmente convidados pela Agência
Sputnik, aliás, ao lembrar da Mostra de 2015, o sorriso da nossa inesquecível,
Elke Maravilha, iluminou minha memória. Após o coquetel de lançamento, na cerimonia
de abertura fez-se um minuto de silencio pelas vitimas do Chapecoense, que
estavam no maior desastre aéreo da história do futebol, momento de delicadeza
externado pela Embaixada Russa.
Transformando
o momento de consternação em boas tiradas, o primeiro filme exibido na Mostra
foi “Lirismos”
do diretor, Nikolay Burlak, a trama aborda três histórias diferentes com
personagens dos bastidores do teatro Russo. Um literário decadente, uma atriz inexperiente
e uma cenógrafa, todos protagonizam cenas hilárias, de reflexão e mostram que não
só de intrigas, vaidades e maldades consiste o mundo das artes.
Será
uma semana de exibição, cada dia com um filme que se destacou no cenário Russo,
e todos considerados inovadores por terem linguagem contemporânea, moderna e jovial.
Entre os filmes de diferentes gêneros e estilos, o público terá a chance de
conferir, além do citado Lirismos, destaques como: O drama juvenil “Campinho”
(direção – Eduard Bordukov); a comédia com um toque de humor negro “Peixe
dos Sonhos” (direção - Nikolay Bilzho); o drama “Das 5 Às 7” (direção -
Vladimir Shchegolkov); a viagem ao passado “Senhor do Tempo” (direção – Alexander
Barshak); e também a comédia “Sobre o que os Franceses Não Falam”
(direção – Vladimir Shevelkov). Durante os dias da Mostra, além de assistir aos
filmes, o público vai poder conversar com diretores e artistas que participaram
na produção do filme.
Observação
de um amante da sétima arte, EU. Percebi que todas as cenas foram gravadas em
planos americanos e close, o que impedia a dinamicidade da trama, pensei com os
meus botões: “Será que esse é o jeito
Russo de fazer cinema, e esse será o (meu) jeito brasileiro de assistir cinema
russo?”. Divagações a parte, isto só provocou em mim o interesse em
assistir aos outros filmes. Confira na nossa Agenda Cultural (https://ceicaogomes.blogspot.com.br/p/cinema_4.html)
as informações básicas da Mostra, divirta-se e até a próxima!
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Campinho |
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Das 5 às 7 |
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Lirismos |
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Peixe dos Sonhos |
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Senhor do Tempo |
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Sobre o Que os Franceses não Falam |
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